John Romita completou 85 anos

Homem-Aranha por John Romita 

Esta é mais uma postagem atrasada, por falta de tempo de postar é claro, mesmo assim optei por ela porque queria deixar registrado a minha lembrança sobre o aniversário de um dos maiores artistas dos quadrinhos de super-heróis que já passou pela Marvel. Em 24 de janeiro de 1930 nasceu John Romita, o melhor e maior desenhista do Homem-Aranha de todos os tempos. É claro que isso na minha opinião, mas tenho certeza que milhares de outros fãs do cabeça-de-teia também compartilham da mesma ideia. Pra mim ele desenhou a melhor fase do Aranha e foi com seus traços que o rosto da bela jovem Gwen Stacy se etenizou em nossas lembranças. O seu Peter Parker mais atlético caiu na graça dos fãs e apesar dele não ter feito nenhuma das HQs, minissérie por exemplo, mais lembradas entre os fãs, é o responsável pela fase clássica que é o auge das aventuras aracnídeas. Parabéns para o mestre!

É Você Magali?

O título dessa postagem ia ser outro, mas em respeito ao personagem decidi poupá-lo desse que talvez seria um xingamento! E esses quadrinhos saíram na revista em comemoração às 500 edições da Magali.

A primeira passada do ano na banca

Luluzinha 06 - Turma da Zona Norte (ed. Ediouro, 2014) 

e Magali 500 (ed. Panini, jan/15)

Passei na banca do Shopping da minha cidade e encontrei um dos encadernados de Luxo que a Ediouro publica da Luluzinha. Dessa vez foi o número 6, com o subtítulo de A TURMA DA ZONA NORTE. Nesse, contém somente HQs mostrando a rixa entre os meninos da Zona Norte e os do Clube do Bolinha, mais a Lulu sempre metida na confusão. Também peguei MAGALI 500 que não li ainda, mas já adianto que não espero muito, só comprei pela númeração historica e também pelo fato dela ser a personagem da Turma da Mônica que mais gosto. Tentarei deixar registrado neste blog todas às vezes que eu fizer alguma aquisição na banca. Como são poucas vezes que isso acontece, acredito que será possível. Não custa nada compartilhar!

Uma das Melhores de Todos os Tempos

Capa de Homem-Aranha 19 (ed. Abril, jan/85)

A matéria de hoje está saindo um pouco atrasada, mas eu não poderia deixar de lembrar que no dia 14 de janeiro de 1985, saia nas bancas pela editora Abril HOMEM-ARANHA 19, assim sendo há exatos 30 anos. E o que tem de especial nela? A terceira HQ é apenas uma história simples, tão simples que depois foi contado que ela não estava nem nos planos de ser publicada e sim, que foi inventada de última hora pra encher as últimas páginas de um gibi e completar a publicação. Nela ele não esmurra ninguém, nem faz piadas, não lança sequer uma teia no inimigo pois nessa nenhum deles aparece. O Menino que Colecionava Homem-Aranha até hoje me faz chorar quando leio. Por quê? Talvez pena do garoto. Talvez porque me faz pensar no sentido da vida, ou que ainda me sinto em choque quando leio o último quadrinho da história. Acho que essas coisas depende de cada um, cada leitor, e eu pessoalmente por incrível que pareça ainda não descobri o meu motivo. Estou passando aqui só para lembrar do aniversário dessa HQ no Brasil e indicar como leitura pra quem ainda não leu. Essa que de tão simples e comovente entrou pro rol das melhores histórias do Aranha de todos os tempos! 

HQ do Cascão: Ladrão de Bancos

A primeira postagem do ano neste blog é sobre uma HQ do Cascão. Já fazia um bom tempo que eu não postava nada sobre a Turma da Mônica, até que alguns dias atrás comentei algo a respeito desse assunto, mais especificamente sobre nostalgia, assunto bem presente quando se trata da MSP. Mas isso já está batido demais, não adianta ficar batendo na mesma tecla sempre! Eu estava separando uns gibis pra negociar quando reli uma das separadas. Era CASCÃO 110 (ed. Abril, out/1986) uma das últimas edições por essa editora.

Um bandido assalta um banco e na fuga pra tentar esconder o dinheiro roubado o joga dentro de uma lata de lixo que por “coincidência” é onde o Cascão está descansando. Como ele não viu o ladrão pensa que o dinheiro caiu do céu, e assim fica feliz da vida. Mas, quando aparece para os amigos com todo aquele dinheiro e como eles já sabem do roubo ao banco, deduzem que o amigo deles é o assaltante. Então ele esclarece o que aconteceu e em seguida o ladrão aparece reivindicando o dinheiro, mas xinga a Mônica que se aborrece e dá uma lição nele ajudando a polícia a predê-lo.

Essa história é cheia do politicamente incorreto tanto evitado hoje em dia pelos roteiristas da TM. Bandidos fugindo da polícia, Cascão dentro da lata do lixo, coisas que atualmente são impossíveis de aparecer nas HQs. Mas tem um final perfeito que não deixaria nada a desejar para uma história moralista, ou seja, mesmo com elementos considerados pelo Maurício impróprios para as crianças, ensinaria algo que seria muito mais útil, nessa caso que o crime não compensa, que o bem sempre vence, que roubar é errado, do que não mostrar nada de ruim que existe no mundo, como se nos filmes e novelas da TV evitassem exibir.

Mas como falei no começo, esse assunto do politicamente correto ser uma marca registrada das histórias atuais da Turma da Mônica já enjoou. Por isso continuo a relembrar à turminha de 20/30 anos atrás. Viva a Mônica e cia dessa fase!