Tex na Coleção

Capa de Tex em Cores 12 (ed. Mythos, nov/11)

Nunca fui leitor da Bonelli, apesar de ter conhecido muito cedo o personagem Tex Willer. Aliás, foi um dos meus primeiros personagens a conhecer, mas é claro, conhecia só de ver e de falar.

Meu gosto pelos quadrinhos ainda está ligado a minha infância e crianças gostam mais de coisas coloridas. Aqueles quadrinhos em preto e branco definitivamente não me agradavam. Até agora! O que aconteceu foi que sempre fui muito influenciado pelo meu passado nos quadrinhos, não tenho vergonha de dizer. Por exemplo, eu nunca podia ter o gibi que queria, comprá-lo em banca, e hoje tenho todas as edições que não podia ter, mas mesmo assim fico com saudades do tempo de menino, das primeiras descobertas, das dificuldades em se conseguir as revistinhas.

Hoje estou conseguindo me livrar mais dessa submissão à nostalgia e assim conseguir enxergar novos horizontes. Mas, desse jeito já estou fazendo uma análise psicológica sobre mim e essa não é exatamente minha intenção. Quero apenas dizer que estou entrando numa nova fase a qual a revista TEX, que até pouco tempo jamais tinha lido um gibi completo, desta vez fará parte.

Ultimamente tenho estado de braços abertos a novos estilos. Isso aconteceu devido a inúmeras indicações que recebi ao visitar os blogs dos meus amigos. Quem está ganhando também com isso é a Mythos/Bonelli, afinal suas publicações estão ganhando mais um fã. Achava caro os lançamentos da Mythos, mas agora vejo que era porque eu realmente não me interessava, e como agora estou abrindo os olhos já começo a simpatizar com elas.

 

O scan da capa dessa postagem é da primeira Tex em Cores que adquiri recentemente. Eu já tenho outros exemplares da revista Tex, mas esse é o primeiro colorido.