Recentemente, Alan Moore deu
uma declaração que pareceu como uma feroz crítica às histórias de super-heróis,
o que o tornou alvo de críticas até de seus fãs, já que soou no mínimo como uma
ingratidão, pois foi através desse gênero que ele se tornou um grande mito da
cultura pop.
Ele é um grande roteirista, chamado
de “O Mago dos Quadrinhos”. Autor de uma obra que encabeça quase todas as
listas feitas sobre as melhores HQs de todos os tempos, e é responsável por
outras que também fazem parte das mesmas listas.
Algumas de suas palavras foram
as seguintes:
“Detesto
super-heróis. Acho que são abominações. Eles não significam o que significavam
no passado. (...) Não acho que o super-herói represente algo bom. Acho um sinal
meio alarmante o fato de termos plateias de adultos que vão ver os filmes 'Os
Vingadores' e se deleitam com conceitos e personagens criados para agradar a
garotos de 12 anos na década de 1950.”
Ele faz jus a sua fama, mas pareceu
um pouco incoerente esse discurso, sendo que sua obra-prima é WATCHMEN que pra
muitos é a melhor trama de quadrinhos que existe.
No mundo dos super-heróis eu me
restrinjo há alguns personagens, que não são muitos. Super-Homem e Batman são
os meus preferidos da DC, e Homem-Aranha
e Capitão América (apesar de não
fazer nunca apologia a patriotismo) da Marvel, exatamente nesta sequência.
Existem outros poucos heróis que gosto, mas estes são os principais nos dois
universos.
A despeito da opinião dele, eu
continuo gostando desse tipo de histórias em quadrinhos. E não sei se vale a
pena encarar essas declarações de Moore como relevantes.