Júlia na cena de um crime
Começo a postagem
relembrando a pergunta que fiz no encerramento da antepenúltima matéria: o que
me atraiu tanto em J. Kendall Aventuras
de uma Criminóloga?
Perecido com
Giancarlo, mas com certeza bem menos fã, sempre admirei a beleza de Audrey
Hepburn. Assisti a vários filmes com ela
quando ainda era um adolescente. Filmes antigos da década de 50, que se
tornaram os meus preferidos! Isso poderia ter sido a razão por eu ter gostado
tanto de Júlia? Talvez. Mas o motivo foi
outro totalmente diferente!
Eu sempre fui
aficionado por histórias de crimes. Desde cedo um dos meus gêneros preferido do
cinema foram os filmes de suspense beirando o terror psicológico. O silêncio
dos inocentes, Seven e O colecionador de ossos são os que mais gosto! Sem
contar com os do mestre Alfred Hitchcock, principalmente Um corpo que cai, Os
pássaros e Psicose. Mais tarde comecei a me interessar ainda mais pelo assunto,
agora por histórias reais, e a acompanhar o que era dito sobre os assassinos em
série, os chamados serial killers.
Livros do meu acervo pessoal
Na série, Júlia
Kendall trabalha na procuradoria local auxiliando a polícia em investigações
complicadas, e sua principal tarefa é traçar o perfil criminal dos envolvidos
no caso até chegar ao verdadeiro culpado. Eu poderia parar por aqui que todos
compreenderiam perfeitamente porque essa revista se tornou a minha preferida
nos últimos meses, mas eu quero ir mais além.
Algumas da capas semelhantes ao tema
Nos seus ideais
humanísticos de alguma maneira consigo enxergar meus argumentos sobre coisas
que vejo no dia-a-dia, principalmente com relação a questões sociais que somos
acostumados a debater freqüentemente com os demais, tanto pessoalmente como em
redes sociais. Não vou dar exemplos porque esses assuntos rendem e não é minha
intenção debatê-los no blog, pois geralmente geram polêmicas sendo que cada um
têm opiniões diferentes o que é totalmente respeitável.
Resumindo,
consigo encontrar em Júlia tanto
explicações que aperfeiçoam o meu conhecimento sobre um assunto que gosto e
vejo sendo pouco explanado na mídia, quanto também me identifico bastante com o
personagem.
Júlia Profiler
Bacana Heri, realmente este gibi é um dos melhores em bancas, ou talvez seja mesmo o melhor. Digo isso porque é um fenômeno contido. Não vende muito, mas, também não encalha nem é descartado nos sebos, com tanta frequência como outras publicações. E tem mais, é único no gênero, pelo menos aqui no Brasil. Com ótimos roteiros e desenhos feitos de verdade, os temas são desenvolvidos como que extraídos da vizinhança de qualquer cidade, pois o crime nasce na mente das pessoas, e a motivação geralmente é insana ou insignificante, porém a construção da ação criminosa deixa rastros, que são captados apenas pela perspicácia de quem pode entrar na mente destes infratores. Julia Kendall é muito mais do que um rostinho bonito (que aliás ela é demais, linda mesmo), mas, é dona de uma mente e de uma percepção extraordinárias. Parabéns e obrigado pela excelente postagem.
ResponderExcluirSão inúmeras as qualidades deste gibi, que faz ele estar entre os melhores! Você captou bem o que eu acho interessante nisso de entender a mente criminosa, e J. Kendall além de ser uma mulher linda, faz isso com bastante eficiência. Obrigado! Abraços.
ExcluirCara, como é bom quando a gente gosta de um título. Aquela sensação de prazer manso, ao pegar uma nova edição e lê-la, com a expectativa da próxima.
ResponderExcluirSobre seu relato: acho que você gostaria de um "box" da Darkside Books sobre "assassinos em série". São dois volumes: casos mundiais e nacionais. Não faz tanto meu gênero de leitura, por isso não o avalio. Mas penso que pode te interessar.
Cuidado para não sair por aí devorando pessoas.
Ah, tb recomendo o livro O Silêncio dos Inocentes: http://kleitongoncalves.blogspot.com.br/2013/04/o-silencio-dos-inocentes-romance.html
Você me entendeu bem Kleiton! Estou achando muito prazeroso ter esses gibis em mãos. Com relação aos livros acredito que já tenho esses exemplares da Darkside e com certeza vou dar uma olhada nessa matéria que me recomenda. Até agora livros e filmes só me influenciam pra continuar querendo assistir mais. Rsrsrrs. Obrigado e abraços!
ExcluirPutz. Só agora notei que você já tem um dos livros que falei, da ILANA CASOY. Agora, são dois volumes num box. Abraços!
ResponderExcluirEsse outro a que se refere e que não têm na foto deve ser Serial Killers made in Brazil. Tenho também. Valeu amigo!
ExcluirPoxa, acredita que já faz meses que eu comprei uma edição especial dela e ainda não li?
ResponderExcluirO que o excesso de gibis pra ler não faz, né?
Mas espero poder resolver isso logo.
Eu adoro filmes e livros de crime, provavelmente o meu inverno vai ser regado a filmes noir dos anos 30 a 60.
Abraços!!
Tenho certeza que quando ler vai gostar. Pode não ficar fã como eu, mas não será em vão! E Todo aquele clima dos anos 40 por exemplo, noir ainda mais, me desperta uma grande paixão pelo cinema. Recomendo sim! Obrigado e um abraço amigo Thiago. Valeu!
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